Semana da Inclusão Digital - Tema : O Lixo Tecnológico

A Apae Salvador realizou em 26 de março uma mesa redonda com os alunos do Centro de Formação e Acompanhamento Profissional (Cefap) para discutir o destino do lixo tecnológico. O objetivo do evento foi a conscientização dos alunos, professores e familiares para o descarte das sucatas tecnológicas. A mesa redonda integrou a programação da Semana da Inclusão Digital, promovida pelo Comitê de Democratização da Informática (CDI). O debate contou com a participação do coordenador de Projetos Educacionais, do Memorial da Câmara dos Vereadores de Salvador, Afrânio Simões. Quem também marcou presença no evento foi o vereador, José Carlos Fernandes, que é membro da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores de Salvador, que destacou a importância e a necessidade da discussão desse assunto.

Entre os assuntos debatidos esteve a necessidade de criação de uma lei específica para a coleta do chamado lixo tecnológico, que se acumula com a mesma velocidade com que são lançados no mercado novos equipamentos eletroeletrônicos. O evento contou com a exposição de quadros e cartazes produzidos pelos alunos do Cefap utilizando as sucatas como matéria prima. Também participou o grupo de capoeira da Apae Salvador, regidos pelo professor Maurício Teixeira.

A Cia de Dança e Percussão Opaxorô também aproveitou o momento, e adaptou a coreografia Warrior´s a música Pela Internet, de autoria do cantor Gilberto Gil. Além disso, o grupo incorporou ao figurino e cenário do espetáculo cd´s, teclados, mouses, como exemplo de reaproveitamento desses objetos.

Para falar sobre esse tema, os jovens utilizaram a Internet como fonte de pesquisa durante as aulas de informática, sob a supervisão da coordenadora de informática do Cefap, Patrícia Costa, que explica os danos causados ao meio ambiente visto a incerteza do destino desses materiais :“Por não haver uma coleta específica ou alternativa de reciclagem desse tipo de sucata, boa parte do material vai parar no lixo comum, nos aterros sanitários, alerta a coordenadora”..